Life is Strange (cap1): Está pra existir jogo mais lindo!
Eu nem sei como começar a falar dessa obra que me agradou tanto. Já vou avisando logo no inicio da postagem que o que eu falar não chega nem perto de ser tão épico quanto o jogo realmente é, mas tentarei fazer uma análise bem fiel.
Começaremos pela lindíssima Max, que havia se mudado de sua cidade natal para uma grande metrópole junto com os seus pais, esperando dessa forma uma vida mais agitada e melhores oportunidades. Ela é uma garota apaixonada por fotografias e simplesmente não consegue ficar longe de sua câmera de fotos instantâneas que ela considera vintage e clássica. Não tem como eu falar dela sem citar que ela é tipo uma rainha das hipsters do mundo, o que fica bem claro desde o começo do jogo quando ela põe os fones de ouvido e começa a tocar uma musica que eu tenho certeza que você nunca ouviu falar na sua vida. Um indie folk maroto que é lindo.
Ela é uma personagem um tanto quanto antissocial, mas com pensamentos magnificamente divertidos e inteligentes que são expressados sempre que você analisa alguém no jogo ou algo do gênero.
Ela decide voltar para a cidade natal quando descobre que um dos seus ídolos da fotografia está dando aula na Blackwell Academy (onde ela imediatamente decide começar a estudar).
Ainda por cima eu me apaixonei ainda mais por ela por sua forma extremamente "boazinha", mas sem ser o clichê de bom. Nada daquele antigo arquétipo de bom tem que ser perfeito. Ela faz o que acha que está certo e o jogo te dá a oportunidade de fazer justiça com as suas próprias mãos, contar o que há de errado, zoar as pessoas que são más etc.
Aos poucos ela vai ganhando mais e mais confiança, sabendo que pode contar com um poder magnífico (que sempre foi meu
desejo de poder) que vou explicar mais para frente.
Depois disso tem suas colegas de classe, que vou falar menos (ou tentarei) para que o post não fique simplesmente gigante.
Kate é uma garota muito simpática, embora seu extremismo religioso faça com que ela sofra muito, muito bullying mesmo.
Ela é a típica garota zoada, acabou de fazer 18 anos e não quer fazer
sexo para se guardar por motivos religiosos (o que eu não critico, por
sinal, faça o que quiser), mas ela realmente sofre muito por tornar essa
escolha pública e por defende-la com tanto fervor. Daí pra frente ela
começa a perder sono e a ter muitas outras características de depressão
como a exclusão social etc.
A bitch da história é Victoria, que é uma garota rica, parte da
alta sociedade de Blackwell Academy, sendo aquele típico problema na
vida de nerds e hipsters de todo o mundo. Essa é uma personagem que eu
achei bem clichêzinha, até porque eles adicionaram aquele pano de fundo
meio "mas ela é uma garota rica que não conhece outro tipo de vida" o
que é oficialmente a coisa que mais aparece em filmes highschool americanos.
Os personagens tem uma complexidade e tanto e são muitos, portanto não posso passar muito tempo falando sobre eles.
Max ficou cinco anos fora da cidade e nesse meio tempo nunca falou com Chloe, sua melhor amiga, ou, como o jeito mais gay de chamar sua melhor amiga: bff. A garota Max então pensa desde o principio que ao voltar iria reencontrar essa garota e aos poucos sua vida voltaria a ser o que era antes. O estranho, porém, é que ela não faz absolutamente nada para poder encontrar essa garota.
Max sonha no meio da sala de aula um sonho muito estranho (tentarei não estragar a surpresa) e quando acorda tem o poder mais soberbo (fiquei sem elogios, já usei muitos) de todos os tempos: ela volta no tempo! ELA. VOLTA. NO. TEMPO!
Daí pra frente suas escolhas vão acarretar nas grandes diferenças na vida de Max e você com certeza vai dar uma de danadinho(a) e voltar no tempo porque notou que fez besteira. O jogo é lindo demais!
Joguem, sério.
1 comentários:
Write comentáriosÓtima postagem cara o/
ReplyEntendo achar este jogo bonito, alias, eu concordo muito com isso. Porém, na minha opinião, já existe uma obra de peso igual ou maior a esse, não sei se já jogou, o jogo é simples, e em gráficos não impressiona tanto, por ficar em 2D, porém para os games da Engine em questão, ele é uma pura obra de arte, e sua historia ranca lágrimas de qualquer lenhador testosterona que tenha prestado atenção do inicio ao fim. Claro, estou falando do meu jogo indie favorito, To The Moon.
Fica minha recomendação!